os surrealistas…
by fundação velocipédica
um novo projecto de MandrágorA
em jogo um continuo de ambiguidades, dissociações, metamorfoses, recomposições, invenções, transgressões…
um projecto determinado, dinâmico e, de ruptura – autentico porque vertiginoso.
nada há para inventar. o objectivo é o que se vê – que se vê bem. desejamos a forma. uma forma clara, distinta. uma forma intensa e rica em experiências. e um abrir o olhar às coisas…
o processo, este, implica esse experimentar do automatismo tão marcado pelo movimento surrealista.
e alterar o rumo, os rumos do mecanismo.
é, desta forma, que queremos explorar as “estranhas” imagens poéticas (sugeridas). abri-las na acção e dar-lhes um suporte de efeitos/movimentos que se aproximam de imagens aparentadas com deidades primitivas deambulando na cena.
desejamos estar perdidos num espaço povoado de figuras que tomam parte numa espécie de representação cósmica e, em explosivo movimento – muitas vezes citado nos poemas que servem de objecto de construção do acto performativo.
estamos a falar da contribuição da poesia e pintura surrealista. do descobrimento de regiões espaciais desconhecidas.
uma forma, um percurso em que o engenho do actuante nos reconduz a metáforas objectivas recorrendo à experiência individual subjectiva.
pensar como os autores dos textos o faziam, o propunham.
o espaço obedece a certas geometrias unidas na exploração do inconsciente – é uma porta que permite o alcançar de uma nova realidade.